A publicidade movimenta o mercado, suporta a independência e a pluralidade dos meios de comunicação e assegura o direito de escolha dos consumidores.
Competir é bom, mas competir e sair à frente, melhor ainda. É mais ou menos assim o trabalho realizado pelas agências de publicidade na divulgação de um produto. Fazer com que o mesmo se sobressaia. Mas para que isso ocorra existe uma série de fatores que envolvem a realização de uma boa campanha. Não é segredo para ninguém a crise econômica brasileira, empresas fechando as portas e outras fazendo malabarismo para que isso não aconteça. Portanto, nada melhor que uma boa publicidade para alavancar os negócios. Mas diante da situação, além de um comercial lindo e criativo, as agências precisam incentivar a competição pela qualidade e preço.
Então a pergunta: Quais os efeitos benéficos da propaganda? Primeiramente a movimentação no mercado e o direito de escolha do consumidor. Interessante saber que publicidade é diferente de marketing, os dois andam juntos, mas tem funções diferentes. O marketing vai permitir que empresas analisem às necessidades e desejos da população. Já a publicidade irá lançar informações para os consumidores sobre produtos e serviços, desde qualidade, preço, enfim, o motivo pelo qual devemos adquirir determinada mercadoria.
Estudo feito pela Associação Brasileira de Agências de Publicidade – ABAP, utilizando cálculos técnicos da Deloitte no Brasil, realizados a partir do modelo econométrico elaborado pela mesma organização de consultoria e auditoria para a Advertising Association, do Reino Unido mostrou o alcance de um investimento realizado em publicidade. Os números basearam-se em um modelo criado e adaptado por sua filial no mercado nacional. Em cada R$ 1 aplicado no setor R$ 10,69 são movimentados em diferentes segmentos da mesma área. O método usado se amparou em pesquisas semelhantes realizadas em países como EUA e Reino Unido. Nos EUA, a pesquisa indicou que os US$ 297 bilhões investidos em 2014 resultaram em impacto de US$ 5,5 trilhões em vendas. No Reino Unido, o impacto foi de £ 100 bilhões para £ 16 bilhões investidos.
“Nosso objetivo principal é mostrar para a sociedade a relevância do setor na economia”. Declara Rafael Sampaio, diretor do estudo preparado pela Abap. Sampaio diz que o resultado foi surpreendente para a própria entidade quanto ao impacto da propaganda na economia.
É a publicidade que liga vendedores e consumidores. Prova disso foi que países com maior crescimento econômico foram os que mais investiram, pois a mesma promove melhorias da produtividade através da competição. Durante períodos de recesso econômico há uma ligação entre a redução das vendas.
Não existe um bom comercial sem um grande poder de persuasão. Quem nunca correu para uma loja em busca de um produto visto em um comercial de TV ou ouvido numa publicidade no rádio? Em alguns casos nem precisamos tanto daquele material, mas nos encantamos através da forma que esse foi divulgado. Isso é uma prova que a publicidade estimula o aumento de consumo.
Inovar é sempre bom:
A propaganda é a alma do negócio. Mas é preciso sair da zona de conforto e procurar outras formas de divulgar um produto. Com tanta inovação eletrônica e aplicativos sendo criados a cada dia, não tem desculpa para dizer que seu produto está sem visibilidade. Um balanço realizado no final do terceiro trimestre de 2016 mostra que o Facebook faturou em media US$ 6,8 bilhões entre julho e setembro com publicidade, 59 % a mais que os mesmo meses no ano anterior. E essa lucratividade toda vem unicamente da publicidade.
É importante lembrar que uma agência de propaganda além de dar relevância às campanhas realizadas, é grande geradora de novas oportunidades, principalmente empregatícias. Como isso ocorre? Em 2012 o Instituto Brasileiro de Estatística – IBGE (última pesquisa nacional disponível), divulgou que existia 645.900 pessoas trabalhando nos setores direta e indiretamente relacionados à publicidade. Incluindo atividades publicitárias, como agências de publicidade, emissoras de rádio e televisão aberta, além dos setores parcialmente suportados pela propaganda comercial, como: editoras de publicações, empresas e organizações de atividades de eventos, artísticas e esportivas. Estimando-se os empregos não contabilizados pela pesquisa, pode-se calcular que a média de empregos gerados no Brasil através da publicidade pode estar na faixa de alguns milhões.
A publicidade: artes, cultura e economia criativa
A arte sempre foi uma dos grandes instrumentos da publicidade e propaganda. A mescla de ambas representa o diferencial no momento da compra de um produto, e, além disso, beneficia o artista com a exposição de seu trabalho. Todos os lados ganham, a arte torna a propaganda agradável e a propaganda populariza o trabalho do artista. O Consumidor passa a sentir credibilidade na hora de adquirir um produto que esteja relacionado com grandes nomes da arte nacional ou internacional.
Fazer um anúncio não se resume somente em vender algo, porque não recriar ideias e modernizar conceitos culturais? A grande sacada dos publicitários é de colocar em nossas mentes slogans que sejam lembrados por anos. O maior desafio das marcas é passar a mensagem certa para seu consumidor. E quem busca determinado produto, com certeza, foi atingido diretamente por algo além da mercadoria adquirida. Desta forma, o consumo altera os aspectos culturais de uma região, seja por um breve período ou por longos anos, podendo ser fator de influência em várias gerações.
Praticamente não há nenhum evento cultural ou artístico que não seja total ou parcialmente suportado pela publicidade. Isso ocorre através de verbas concedias, pagamentos de custos diretos e indiretos e também com licenciamentos de suas prioridades para finalidades promocionais.
Mas o que vem a ser economia Criativa? É o setor econômico formado pelas indústrias criativas – conjunto de atividades econômicas relacionadas à produção e distribuição de bens e serviços que utilizam a criatividade e as habilidades dos indivíduos ou grupos como insumos primários. Basicamente é o composto de negócios baseados no capital intelectual, cultural e na criatividade que gera valor econômico. Sendo assim, fundos obtidos com a propaganda comercial dedicados à indústria criativa, são a base do sustento aplicados em projetos de caráter autoral.
A publicidade nos esportes
Atualmente os esportes não entram em nossas casas somente como entretenimento, mas também com fins lucrativos. Principalmente no setor publicitário, onde grandes empresas estão depositando todas suas fichas em comerciais com atletas consagrados em diversas categorias. Quem não quer usar o mesmo produto que está sendo anunciado por seu ídolo, seja ele do futebol, ginástica ou natação por exemplo. Mas por outro lado, uma das grandes responsáveis por o esporte ser tão valorizado nos dias de hoje é a publicidade, a realidade de clubes e ligas profissionais, eventos nacionais e internacionais e a grande programação esportiva nos meios de comunicação, assim como a influência positiva dos atletas para crianças e jovens deve-se grande parcela a ela.
A publicidade contribui com a educação pública, as causas sociais e o desenvolvimento humano
Os apelos publicitários são utilizados pelos governos, organizações voluntárias e empresas privadas com a finalidade de incentivar comportamentos positivos como para incentivar a população a contribuir com causas solidárias. A consequência só poderia ser de benefícios com valor econômico real para essas ações. É importante lembrar que o resultado final é positivo para o conjunto da sociedade.
Existência independente e plural dos jornais, revistas e da mídia digital
A publicidade é responsável por possibilitar a existência de centenas de jornais, revistas e mídia digitais. Contabilizando cerca de 3.000 publicações, sendo 532 jornais diários e 2.472 títulos impressos de outras periodicidades, incluindo 175 revistas auditadas pelo IVC – Instituto verificador de Comunicação – e centenas de revistas direcionadas a publico especifico.
Os anúncios publicitários representam mais de dois terços da receita das editoras, dados levantados em países de economia desenvolvida. Sendo assim a publicidade possibilita a qualidade e o grande número dos títulos e garante o mais importante, independência da imprensa, dependendo quase que unicamente das milhares de empresas anunciantes nessas mídias. Os anúncios publicados em determinadas situações são o motivo pelo qual leitores procuram esses meios, para busca de serviços e produtos. Em países como Cuba e Coreia do Norte, o uso de jornais e revistas é praticamente nulo. Enquanto os raros títulos existentes estão limitados como porta-vozes do sistema ditatorial prevalecido por eles.
Quanto ao setor digital, o cenário dependente ainda mais das receitas publicitárias que no universo físico. A publicidade ampara ofertas realizadas por organizações profissionais e empresariais e possibilita também milhões de pessoas a criarem seus canais de voz e imagem diante através das redes sociais.
Patrocínio em rádios e televisão
Não é de hoje que a publicidade sustenta a televisão aberta e o rádio comercial, ao contrário das emissoras educativas, que contam com investimentos dos poderes públicos e recursos das fundações patrocinadoras. Através de comerciais veiculados na programação diária o setor publicitário assegura total independência dos meios de comunicação que atendem pessoas de todas as idades. A boa notícia é que a televisão e o rádio brasileiro estão entre os melhores do mundo. A causa disso é a vasta amplitude de suas programações que possibilitam o maior número possível de propagandas anunciadas.
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Fontes:
*Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República