Símbolo de credibilidade, o vovô da comunicação é uma das principais ferramentas para democratizar a veiculação de conteúdo sonoro nas diferentes plataformas
Há grandes polêmicas quanto à criação do rádio. Algumas pessoas consideram que a voz humana foi transmitida pela primeira vez na véspera de Natal do ano de 1906, por Reginald Fessenden, engenheiro canadense, onde tripulantes de navios da United Fruit Company que cruzavam o Oceano Atlântico puderam ouvir um Concerto de Natal.
Outra controvérsia é o não reconhecimento do pioneiro Roberto Landell de Mora, padre gaúcho, que realizou transmissões no Brasil aproximadamente em 1893 e a primeira transmissão da voz humana no ano de 1899.
Diante de tantos conflitos, de uma coisa temos certeza, atualmente somos privilegiados com esse meio de comunicação tão importante para a sociedade brasileira, principalmente quando o assunto é distribuição musical, já que 94% dos ouvintes ligam o rádio para ouvir a programação musical. Ah, e outro dado importantíssimo, o tempo total ligadinho em uma emissora é superior a 20% do seu tempo ativo diário. Compreendeu a importância do meio?
O rádio é um dos principais meios de comunicação
Essa paixão nacional, que começou com as histórias românticas ouvidas anos atrás, ultrapassa agora as fronteiras de uma cultura. Com a rotina corrida, muitas vezes não temos tempo de ficar em frente a um aparelho, mas ai entra a força do meio e, da nossa grande aliada, a tecnologia.
Independente de termos o rádio como companhia para estar por dentro das principais notícias (da nossa região, estado ou país), para escutar uma boa programação musical, informar-se sobre as previsões do tempo para o final de semana, estar a par dos gols de nosso time preferido, ou simplesmente buscar informações sobre o signo do dia, em uma coisa temos que concordar, essa é a principal ferramenta para democratizar a veiculação de conteúdo sonoro. Ele é o único meio de divulgação presente em todos os lugares como: residências, automóveis, portáteis, rádio relógio, entre outros. É também o único que pode ser “consumido” enquanto se realiza uma outra atividade.
Através da pesquisa Book de Rádio (Kantar Ibope Media) em 2016, sobre o meio e comportamento do ouvinte, concluiu-se que o rádio permanece relevante para o ouvinte e consequentemente, para o anunciante. De acordo com essas buscas, a evolução tecnológica é considerada uma das principais ferramentas para democratizar a veiculação de conteúdo sonoro nas diferentes plataformas e formatos.
Para se lançar uma música também é indispensável. Que outra forma obter o sucesso nas paradas musicais se não tocar nas emissoras de sua cidade, Estado e país? A web é poderosa, pode até servir como um termômetro para lançar um novo hits, mas é no rádio que a música ganha o gosto da galera e torna um cantor, um verdadeiro pop star.
E já existem ferramentas que podem distribuir um material para um grande volume de emissoras. Vamos falar neste assunto num próximo post.
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Segmentação qualitativa de públicos:
Como o Brasil é um país rico em culturas, cada região tem suas preferências e comportamentos diferenciados. O gosto de cada ouvinte vem conforme suas tradições e regiões. Em campinas, por exemplo, a pesquisa identificou que os ouvintes escutam música sertaneja e, 24%, ou seja, 9,39% da audiência escuta principalmente a programação Sucesso/As mais pedidas. Já no Distrito Federal, 21% escutam samba/pagode. Em Belo Horizonte, apesar de 41% dos entrevistados afirmarem escutar música sertaneja, o maior índice de audiência é na hora do MPB, superando os 13% de audiência. As músicas de rock em inglês foram citadas como suas preferidas por 27% dos ouvintes das emissoras de Curitiba e, 25% do público de Salvador. E Fortaleza, qual ritmo você acha que faz a cabeça dos ouvintes? Isso mesmo axé e música baiana. Já no Recife, MPB está na disputa acirrada com o samba/pagode.
O que isso tem a ver com as rádios locais? Tudo, pois dessa forma as emissoras, assim como as redes sociais estão antenadas das necessidades, exigências e comportamento da população e tendem a criar uma programação que atinja o maior número de pessoas possíveis, além de atrair anunciantes relacionados com essas preferências e direcionando investimentos acertados.
Os artistas também podem utilizar o perfil da emissora para realizar uma ação diferenciada na hora de lançar uma música. Olha que dado bacana também. Dos 10 mercados pesquisados, o público campeão em audiência em 8 praças, são de Solteiros que trabalham.
O alcance do rádio diante da população:
O rádio tem um poder imensurável diante da sociedade brasileira, pesquisas comprovam que 89% da população tem esse meio de comunicação como um fiel companheiro diário. Parece inacreditável quando paramos para pensar que 52 milhões de usuários tem uma média de 4h36 de sintonia diária. Sem contar que para muitas regiões de difícil acesso esse é o único modo das notícias chegarem até as pessoas. Saiba mais sobre a audiência comportamental dos ouvintes na matérias que fizemos anteriormente falando da força do meio Rádio.
Meio de comunicação mais usado depois da televisão:
O rádio quase teve sua vida encerrada por dois momentos, um com a chegada da televisão e alguns anos depois com a popularização da internet, mas esse velho senhor está ai para mostrar que resistiu a tudo e continua mais forte do que nunca, inovando e interagindo com novas tecnologias. Para Ricardo Medeiros, jornalista e Doutor em rádio pela Université Du Maine, na França, o rádio foi e continua sendo um grande veículo de massa, uma fonte de notícias, lazer e entretenimento. “Além da instantaneidade da informação, é um meio de comunicação acessível para pessoas analfabetas e um companheiro para deficientes visuais”, afirma.
Alto poder de disseminação
Mesmo diante de tantos altos e baixos esse fiel escudeiro, veio mostrar que está ai para ficar. E graças a toda essa evolução digital que toma conta, seu alcance expandiu-se, possibilitando que em qualquer lugar do mundo possamos acessar a rádio de nossa preferência e ouvir a programação da mesma. Isso acontece também com a distribuição musical e fortalecimento de marca. Sabendo investir na emissora certa, os resultados são excelentes, por este motivo, a sua importância tanto no lançamento de uma campanha publicitária, quanto no lançamento e projeção de uma nova composição.
Rádio, o meio mais democrático adaptando-se a era digital
Por ser um meio de comunicação que agrada diferentes classes sociais, possibilitando participação de todos os ouvintes ele acaba tornando-se democrático. Sendo assim, também precisa passar por transformações para não cair no desuso. Conforme o tempo vai passando, e as coisas inovando o saudoso rádio de pilha teve que se adequar com a chegada de seus irmãos caçulas e suas novas versões sem perder a majestade. Atualmente milhares de emissoras contam com a ajuda de sites e aplicativos que tornem mais fácil o acesso e assim conquistem diferentes faixa etárias.
Antigamente só tínhamos informações das rádios através de sua programação em aparelhos de rádio, hoje encontramos blogs, sites e fanpages que possibilitam escutar a programação em tempo real onde quer que estejamos.
Mas se não bastasse tanta tecnologia a favor do rádio, a Connectmix chegou para auxiliar mais de sete mil emissoras de rádio brasileiras. A empesa catarinense está em fase de testes de um novo módulo para emissoras e irá realizar a comercialização de espaços publicitários diretamente na plataforma, sendo o mais novo aliado na busca por mais faturamento para os veículos do meio. Além disso disponibiliza informações precisas e confiáveis, em tempo real, auxiliando emissoras, artistas e empresas a entender melhor ciclo de vida de uma música, a taxa de conectividade, e a gestão de toda uma campanha publicitária. Tudo isso com muita transparência e compromisso ético.
Num contexto geral, no nosso país, o rádio segue disparado como meio de comunicação mais usado depois da televisão. Em pesquisa, da KPMG Internacional, aqui as pessoas gastam mais tempo escutando uma emissora de rádio de sua preferência do que parados em frente à televisão.
Imbatível até na hora da compra:
Por meio de pesquisa MARLAN, o rádio está junto de 93% dos consumidores no momento que antecipa a compra. Independente de assistirem um comercial na televisão horas antes, e, estarem cientes do que desejam comprar o rádio que praticamente dá o aval final do produto escolhido. Conforme a porcentagem acima, grande maioria até substitui por outro após escutar um anúncio de rádio antes de sair de casa. Mais uma prova que esse veículo tão presente em nossas vidas é praticamente o meio de comunicação de maior persuasão de seu público. Fica a dica para anunciantes. Anunciar no rádio é infalível para o crescimento de seus negócios.
Líder de audiência no horário comercial:
Se comparado com a televisão, o rádio tem o triplo da audiência que no período da manhã e mais do dobro durante a tarde. Para alegria dos investidores que apostam nesse meio de comunicação para aumentar seus ganhos e dos ouvintes que procuram qualidade na hora da compra, o rádio é líder de audiência justo no horário comercial.
Momento de segmentação e especialização:
O rádio assim como grande parte dos meios de comunicação está passando por um momento de desdobramentos. É preciso se especializar para manter-se em pé. E com certeza está se saindo muito bem.
Uma das provas de que o rádio está caminhando a cada dia rumo às novidades, é que em 2016 ocorreu 4,5 milhões de inserções publicitárias de 9.850 anunciantes diferentes. Isso prova que mesmo diante dos problemas financeiros que afetam a sociedade brasileira, os investidores acreditam na força que o rádio exerce sobre as pessoas e no seu potencial de credibilidade diante da sociedade por um todo.
Recentemente a Consultoria PwC divulgou uma pesquisa referente ao crescimento médio de 3,3% ao ano em publicidade nos rádio. Os dados foram colhidos na 17ª edição da pesquisa Global Global Entertainment and Media Outlook 2016-2020.
Pouco importa se você é um pequeno ou grande empresário, isso não vem ao caso agora, o importante é não deixar de anunciar seus produtos nesse meio espetacular chamado rádio e ver seus lucros aumentarem a cada dia.
Quando o assunto é propaganda em rádios, a Connectmix entra para auxiliar publicitários e anunciantes, monitorando e mostrando no mapa exatamente o momento que seu spot publicitário está sendo veiculado, com um balão informativo de cidade, estado e conteúdo do spot anunciado. Grande sacada para ter em mãos na hora de sua emissora contratar novos anunciantes.
O Rádio e sua importância musical:
Entre tantas possibilidades que o rádio nos oferece, nenhuma é mais sedutora que a música. Seja qual for o seu gênero musical, de alguma forma todos somos pegos por melodias que nos fazem esquecer os problemas nem que seja por um minuto. O legal em tudo isso é que dependendo da região brasileira os gostos vão se adequando, uns devido às questões regionais, outros por preferências de ritmos e assim sucessivamente.
Através de pesquisa divulgada pela Kantar Ibope Media, entre as preferências dos ritmos mais ouvidos no Brasil estão a música sertaneja com 50%, MPB com 46%; Sucessos/Mais pedidas 45%, Samba/Pagode com 42% e As mais pedidas em Inglês 39%. Quanto as preferências regionais, 45% da população de Curitiba escuta música sertaneja, enquanto 36% dos ouvintes de Belo Horizonte preferem MPB. É essa diversidade musical que contagia e faz com que milhares de artistas nacionais e internacionais tornem-se consagrados através das emissoras de rádio. Continue ligado e não deixe de ouvir a primeira colocada dos rankings das praças citadas acima durante o mês de julho.
Descubra em que posição no ranking sua música favorita está no Brasil, região, estado ou praça. A Connectmix é a verdadeira ferramenta para gestão musical.
1ª colocada em Curitiba – Matheus e Kauan -Te Assumi Pro Brasil
1ª colocada em Belo Horizonte – Ana Vilela – Trem Bala – Feat Luan Santana
Fontes:
3º edição do Book de Rádio 2017 – Kantar Ipobe Media
KPMG International Debate Digital 2013
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