ECompreenda o poder da tecnologia em transformar e simplificar o mundo com ética e transparência
Encerra hoje, em Florianópolis, no Costão do Santinho, o Effecti Experience, um evento de imersão o mundo das licitações. Dois dias com os melhores especialistas para falar tudo sobre o cenário atual e o futuro das compras públicas. Uma imersão e conhecimento para aumentar o sucesso das empresas na hora de vender para o governo.
Entre os nomes que passaram pelo palco do evento no primeiro dia estão Fabricio Lira – Data and AI Director – IBM, Rodrigo Paiva – Diretor da AGU e Jorge Eduardo Tasca – Secretário de Estado da Administração.
As atividades começam com a palestra do Diretor da CGU, Marcelo Pontes Vianna. Ele fala sobre “Os impactos da lei anticorrupção na cultura corporativa de compliance”. O especialista fala que o compliance é fundamental, mas sua formalização apenas não resolve a corrupção, a verdadeira mudança decorre da cultura organizacional.
Ele explica ainda que não existe uma solução simples. Para mostrar na prática ele faz uma pergunta aos participantes: Quantos de vocês aqui se acham pessoas éticas? A maioria levantou a mão. Na sequência ele lançou a pergunta: Vocês acham que os brasileiros são éticos? Poucos levantaram a mão. Com base nas respostas ele ilustrou cases de pesquisas que mostraram que 70% dos entrevistados erram corrupto. Neste comparativo ele mostra que os que roubaram muito davam um custo muito menor do que o montante de pessoas que roubavam “só um pouquinho”.
“Todos em algum momento podem incorrer em algum tipo de fraude, muitos até achando que não estão fazendo isso, por isso é importante acompanhar tudo e ter normas de compliance, pois se um colaborador incorrer na prática do ilícito, a empresa como um todo será responsabilizada”, afirma Vianna.
Ele inclusive fala sobre o “Triângulo da fraude”, ou seja, quais os motivos que levam uma pessoa a cometer esse desvio.
Pressão: força financeira ou emocional que encoraja a fraude;
Oportunidade: habilidade para executar o plano sem consequências;
Racionalização: justificação pessoal para ações desonestas;
Após todos os dados apresentados, Marcelo Vianna explica que todo programa de compliance tem que ser customizado e adaptado a cada realidade empresarial, mas cita alguns item básicos para que um programa de compliance possa ser minimamente efetivo no compliance, são eles: Comprometimento e apoio da alta direção, Instância responsável, Análise de perfil e riscos, Políticas e procedimentos, Comunicação e treinamento periódicos e Monitoramento contínuo.
A Connectmix, uma empresa que preza pelas normas de compliance, ética e transparência está presente no evento através do seu CCO, Jair Demarco.